domingo, 7 de novembro de 2010

Leitura, texto e sentido

Concepção de leitura

  • A importância da leitura e a necessidade de se cultivar o hábito da leitura e o papel da escola na formação de leitores competentes.
  • O que é ler? Para que ler? Como ler?
Foco no autor
  • A concepção de língua como representação do pensamento do sujeito individual.
  • O texto como um produto do pensamento. 
  • As concepções de leitura: atividade de captação das idéias do autor. 
  • Não levam em conta as experiências e conhecimento do leitor.
  • A interação autor-texto leitor com o objetivo socio-cognitivo-interacionalmente. 
  • O reconhecimento das intenções do autor.
Foco no texto
  • A concepção de língua como código como um instrumento de comunicação.
  • O texto como produto da codificação de um emissor a ser decodificado pelo leitor/ouvinte.
  • A leitura é uma atividade que exige do leitor foco no texto para reconhecimento do sentido das palavras e estrutura dos textos.
Foco na interação autor-leitor-texto
  • A concepção interacional dialógica da língua, os sujeitos como atores construtores sociais, sujeitos ativos que dialogicamente se constroem e são construídos no texto.
  • O sentido de um texto é construído na interação texto-sujeito.
  • A leitura é uma atividade interativa alatamente complexa de produção de sentidos.   

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Reflexão

Reflexão feita em  grupo sobre os vídeos:
Os gêneros digitais e a descoberta da autoria em textos acadêmicos - Júlio Araújo (UFC)
Identidade(s) docente(s) na era do letramento digital - Antonio Carlos Xavier (UFPE)


Video I
O uso de novas tecnologias na interação entre aprendizagem,  aluno e professor.
Usar as ferramentas tecnológicas para auxiliar no desenvolvimento cognitivo e de aprendizagem.
Interação das informações disponíveis com novas tecnologias
Sustentação teórica na formatação de textos acadêmicos, analise dos mesmos e uso dos autores para fundamentar sua relevância  teórica durante a produção dos mesmos.
Discussão de como articular as idéias de forma que qualquer um possa entender; acadêmicos ou não, de forma que haja maior abrangência naquilo que se discute
O uso do bom senso lingüisticamente falando na hora de compor o texto. (termos técnicos)
O ambiente virtual colabora de forma mais efetiva para o entendimento de assuntos do que o ambiente das instituições de ensino. As interações virtuais “favorecem a construção coletiva do conhecimento”.
Video II
Discute “A tecnologização da sociedade”
A conseqüência da tecnologia na sociedade a tornaria mais complexa de modo que essa “necessidade da tecnologia” em nossas vidas acabaria e (acabou) com parte dos empregos e substituindo outros, ou seja, a sociedade é hoje a sociedade do conhecimento tecnológico.
As relações de trabalho se dariam mais por meio do conhecimento tecnológico.
O conhecimento tecnológico seria uma espécie de reformulação da era da escrita.
O ato de pesquisar e avaliar a própria pratica de ensino, seria imprescindível.
Nesse contexto;  “O sujeito”passa  a  ser consciente do seu espaço limitado de atuação.
E o educador deve estar “antenado” com as novas formas de auxiliar a aprendizagem, visando melhorar sua realidade, e ser autônomo e não autômato.
 
Trecho do filme: Narradores de Javé
O uso de novas tecnologias na interação entre aprendizagem,  aluno e professor.
Usar as ferramentas tecnológicas para auxiliar no desenvolvimento cognitivo e de aprendizagem.
Interação das informações disponíveis com novas tecnologias.
Sustentação teórica na formatação de textos acadêmicos, analise dos mesmos e uso dos autores para fundamentar sua relevância  teórica durante a produção dos textos.
Discussão de como articular as idéias de forma que qualquer um possa entender; acadêmicos ou não, de forma que haja maior abrangência naquilo que se discute.
O uso do bom senso, lingüisticamente falando na hora de compor o texto. (termos técnicos)
O ambiente virtual colabora de forma mais efetiva para o entendimento de assuntos do que o ambiente das instituições de ensino. As interações virtuais “favorecem a construção coletiva do conhecimento”.
O trecho do filme que conta a história de uma pequena cidade que se vê em uma situação de possível desaparecimento com a construção de uma hidroeletrica que acabará com a cidade e seus lares. Os moradores tentam impedir tal acontecimento tentando criar um documento de feitos históricos da cidade que impediria em termos legislativos a inundação da cidade. O problema em questão é que os habitantes da cidade não sabem ler e escrever para poder redigir o documento.

Descrição

Salvador

 
Salvador é uma cidade brasileira, capital do estado da Bahia e primeira capital do Brasil. Seus habitantes são chamados de soteropolitanos. Salvador possui famosas praias, como as de Itapuã e do Porto da Barra. As praias da cidade atraem tanto habitantes locais como turistas, principalmente devido à temperatura agradável da água. Algumas praias possuem restaurantes típicos as barracas de praia, onde se preparam frutos do mar e bebidas diversas como as caipifrutas. Além de encontrar tabuleiros de baianas, onde é possível provar Acarajé e Abará.

Cardápio

Café da manhã
1 copo de iogurte batido com leite e mel; 2 fatias de pão integral com presunto

10 horas
1 copo de vitamina (mamão, cenoura e laranja)

Almoço
Bife à milanesa; macarrão tipo espaguete na manteiga; brócolis cozido; salada de frutas

Lanche
1 fatia de bolo; 1 copo de leite

Jantar
Canja; torradas; 1 fruta da época

sábado, 30 de outubro de 2010

Receita Culinária

Empanada de sardinha



Ingredientes para massa:
   
3 ovos
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de leite
1 colher de sopa de queijo ralado
1 colher de chá de sal a gosto
1/2 copo de azeite de oliva
1/2 copo de óleo


Ingredientes para o recheio


2 latas de sardinha
1 tomate picado
1 cebola picada
1/2 pimentão picado 
coentro picado

Modo de preparo:

1- Coloque a sardinha, tomate, cebola, pimentão e coentro picado numa panela e refogue no azeite.


2- Unte a forma com manteiga e farinha de trigo e despeje o recheio


3-Bata todos os ingredientes da massa no liquidificador, até sair o cheiro do ovo e despeje na forma.


4-Leve ao forno médio





quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Carta Pessoal

Niterói, 28 de Outubro de 2010

Querida amiga Mila
,
 

Há tanto que não te vejo, estou cheia de novidades para te contar, mas vou te deixar curiosa, gostaria de dizer-lhe que estou com muitas saudades, e não vejo a hora de estarmos juntas outra vez!  

Por aqui estamos todos bem, somente a saudade que me incomoda. Mas estou me preparando para a sua chegada para nossa grande viagem. Vai ser um final de ano e tanto...
 

Já fiz vários planos para aproveitarmos muito nossas férias. As praias aqui são maravilhosas, a noite na Lapa então nem se fala , bares e músicas, podemos dessa vez ir no Corcovado dizem que a vista é muito bonita.

Te espero anciasamente. 

Um forte abraço, Camila

Charge

O gênero charge articula harmoniosamente as duas linguagens – a verbal e a não-verbal. Demonstra que o sentido é construído entre o linguísticos e não linguísticos.
A charge não se limita apenas a ironizar, mas acrescenta ao cômico, criado pela  imagem, um dado singular: a crítica, que visa levar o leitor a solidificar sua posição acerca de um determinado aspecto da realidade, sendo o foco principal os fatos políticos.
O leitor constrói o sentido concluindo a partir da relação entre a imagem que vê e o fato que refere, ter conhecimento do fato que origina a charge e suas circunstâncias históricas, políticas, ideológicas e sociais.

Charge

O termo charge é um galicismo, isto é, um empréstimo lingüístico de outra língua. Nesse caso, da língua francesa. O seu significado carga, representa um ataque onde a realidade é reapresentada com o auxílio de imagens e palavras, ou em alguns casos com somente imagens.

Charge
é uma ilustração cômica que satiriza de forma crítica os acontecimentos sociais e políticos. Embora seja importante numa charge o seu conteúdo humorístico, ela é feita ainda à mão para preservar seu valor artístico, podendo ser montada ou retocada por computador.

O gênero charge articula harmoniosamente as duas linguagens – a verbal e a não-verbal. Ela demonstra que o sentido dele é construído na oscilação entre o já-dito e o não-dito. Propõe-se usar esse sentido na sala de aula, como opção viável para o ensino da leitura e da escrita da língua portuguesa.

Charge é uma ilustração cômica que satiriza de forma crítica os acontecimentos sociais e políticos. Embora seja importante numa charge o seu conteúdo humorístico, ela é feita ainda à mão para preservar seu valor artístico, podendo ser montada ou retocada por computador.
 
O gênero charge articula harmoniosamente as duas linguagens – a verbal e a não-verbal. Ela demonstra que o sentido dele é construído na oscilação entre o já-dito e o não-dito. Propõe-se usar esse sentido na sala de aula, como opção viável para o ensino da leitura e da escrita da língua portuguesa.
A interpretação da charge por um leitor requer dele o conhecimento de aspectos lingüísticos e não-lingüísticos. Desse modo, a interpretação passa também pelos modelos prévios de mundo que o leitor conhece. O leitor deve ver a charge com o portador de uma intenção comunicativa e entenda a escolha do autor como marcas dessa intenção.

Diferença entre Caricatura, Cartum e Charge:
1- Caricatura é um retrato cômico de uma pessoa, salientando seus traços peculiares e marcantes. A arte da caricatura consiste em retratar uma pessoa ou um objeto de forma bem-humorada, não necessariamente pejorativa. Trata-se de uma representação de pessoas de forma (muito ou pouco, dependendo do artista) exagerada, na tentativa de se obter efeitos cômicos. A distorção e o uso de poucos traços são comuns na caricatura. Diz-se que uma boa caricatura pode ainda captar aspectos da personalidade de alguém.
A caricatura é, portanto, a interpretação artística particular de cada caricaturista, seu modo peculiar de enxergar uma pessoa ou objeto.
  
2- O Cartum ou cartoon , ao contrário da charge, relata um fato universal que não depende do contexto específico de uma época ou cultura, sendo assim atemporal. Temas universais como o náufrago, o amante, o palhaço, a guerra, o bem x mau, são frequentemente explorados em cartuns. São temas que podem ser entendidos em qualquer parte do mundo por diferentes culturas em diferentes épocas. É comum vermos a ausência de textos em cartuns. São os chamados cartuns pantomímicos ou cartuns mudos onde a idéia é representada somente pela expressão dos personagens no desenho sem que seja necessário o emprego de texto como suporte.

Contudo, uma simples definição não é o suficiente para citarmos todas as características dessa forma de expressão mas, como base, é importante fazermos essa diferenciação entre as formas de manifestação da linguagem caricatural.
3- A charge um fato ocorrido em uma época definida, dentro de um determinado contexto cultural, econômico e social específico e que depende do conhecimento desses fatores para ser entendida. Fora desse contexto ela provavelmente perderá sua força comunicativa, portanto é perecível. Justamente por conta desta característica, a charge tem um papel importantíssimo como registro histórico.

Generos Textuais

Gêneros Textuais


Definição

Os gêneros textuais são os textos materializados em situações comunicativas recorrentes, encontrados em nossa vida diária e apresentam padrões sócio-históricos característicos, ou seja, são textos orais e escritos produzidos por falantes de uma língua em um determinado momento histórico. Definidos por composições funcionais, objetivos anunciativos e estilos concretamente realizados na integração de forças históricas, sociais, instituições e técnicas.
Ao contrário dos tipos textuais, os gêneros possuem número ilimitado,enquanto os tipos possuem cerca de meia dúzia de categorias: narração, argumentação, exposição, desccrição, injunção. Um tipo textual pode aparecer em qualquer gênero textual, da mesma forma que um único gênero pode conter mais de um tipo textual. Um tipo textual está contido num gênero e nunca ao contrário. Uma carta, por exemplo, pode ter passagens narrativas, descritivas, injuntivas, e assim por diante, sem perder sua funcionalidade.

Alguns Exemplos

Telefonema,sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhete, reportagem, aula expositiva, reunião de condomínio, notícia jornalítica, horóscopo, receita culinária, bula de remédio, lista de compras, cardápio de restaurante, instruções de uso, inquérito policial, reseha, edital do concurso, piada conversação espontânea, conferência, carta eletrônica, bate-papo por computador, aulas virtuais e assim por diante.
Como pode ser observado com esses exemplos, os gêneros são formas textuais escritas ou orais bastantes estáveis histórica e socialmente situadas. Caracterizados como eventos textuais altamente maleáveis dinâmicos e plásticos.

Definição de Suporte

Suporte de um gênero é um locus físico ou virtual com formato específico que serve de base ou ambiente de fixação do gênero materializado como texto.
Pode-se dizer que suporte de um gênero é uma superfície física em formato específico que suporta, fixa e mostra um texto.
O suporte pode ser até um pedaço de papel de pão para um bilhete, ou uma carta impessoal, mas não poderia servir de suporte para um inquérito policial, por exemplo.

Exemplos de Suporte Convencionais

    • Livro;
    • Jornal (diário);
    • Revistas (semanal/ mensal);
    • Revista Científica (boletim, anais);
    • Rádio
    • telefone
    • Televisão
    • Quadro de avisos
    • Outdoor
    • Exemplos de Suportes Acidentais
    • Embalagem- rótulo, receita breve bula de remédio
    • Pára-choques e Pára-lamas de caminhão
    • Roupas
    • Corpo Humano- tatuagens ou de protestos em ocasiões de protesto
    • Paredes- um quadro de avisos que é um suporte de gêneros
    • Muros

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Resenha


      O Contador de Histórias é um fillme baseado em fatos reais, na vida do mineiro Roberto Carlos Ramos, filho caçula entre dez irmãos nascido em uma favela de Belo Horizonte, Roberto desde cedo demonstra um talento para contar histórias. Aos 6 anos, o menino é deixado pela mãe em uma instituição, recém criada pelo governo que prometia preparacrianças para serem ‘médicos, advogados, engenheiros’. Ela acredita estar garantindo um futuro melhor para seu filho. A realidade que a instituição é diferente do que se é promovido pela propaganda na Televisão, e Roberto, aos poucos, perde a esperança. Aos treze anos, após incontáveis fugas e capturas ele é classificado como ‘irrecuperável’, nas palavras da diretora da instituição.  A vida do garoto muda quando ele conhece a pedagoga francesa Margherit , que vem ao Brasil para realizar uma pesquisa e Roberto representa um desafio. Determinada a fazer do menino o objeto de seu estudo, tenta se aproximar dele. O garoto a princípio reluta, mas depois de uma experiência traumática, procura abrigo na casa de Margherit. Juntos, aprendem importantes lições um com o outro, que mudarão as suas vidas para sempre. Hoje Roberto Carlos Ramos é  formado em pedagogia é considerado um dos melhores contadores de história do mundo.

Gênero Textual e Tipo textual


São textos de diferentes tipos (gêneros) com a função de organizar a linguagem,ou seja, gêneros textuais são todos os tipos de texto que direta ou indiretamente estabelece uma comunicação entre duas ou mais pessoas. A Tipologia textual já é diferente, pois é a maneira de como esses textos vão se apresentar (narração, descrição, dissertação, diálogo, injunção, entrevista).A partir deles, é possível constituir as modalidades discursivas.
Possui uma importante funçao social, estruturando e organizando a linguagem de acordo com o contexto social. São textos que circulam no mundo, que têm uma função específica, para um público específico e com características próprias. Ou seja, uma apresentação de texto pode mudar de acordo com os diversos contextos sociais, público e etc.
É determinado por sua função, forma, suporte ou ambiente em que os textos aparecem. E sua função é ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia.